Anderson Lopes é um dos brasileiros que mais tem se destacado no Japão. Atacante do Yokohama Marinos, marcou 13 vezes em 20 jogos disputados com a equipe nesta temporada. Além disso, se sagrou campeão japonês e da Supertaça do Japão. Aos 29, o pernambucano falou com exclusividade ao Sambafoot repassando a carreira e os planos para o futuro.
Veja o que disse Anderson Lopes
- Anderson Lopes é cria do Avaí e desde meados de 2016 está no futebol asiático. Mesmo passados sete anos da saída do Brasil, o atacante não pensa em voltar para cá.
- “Hoje, não tenho vontade de jogar no Brasil. Sou feliz aqui no Japão e estou em um lugar que me oferece tudo que preciso no aspecto profissional”, disse o atacante.
- Com contrato até 2024, Anderson revelou que não é o momento de pensar em renovação e sim de continuar fazendo história com o Yokohama Marinos;
- “No momento, só penso em seguir fazendo história no Yokohama. A nossa equipe vem de um título japonês na última temporada, uma conquista de Supercopa nesse ano. Estou muito feliz aqui”, revelou o brasileiro.
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Veja a entrevista completa
Sambafoot: Qual a principal diferença entre o futebol japonês e o futebol brasileiro?
Anderson Lopes: Acredito que a maior diferença seja na intensidade dos jogos, naquilo que é exigido dos atletas. O futebol japonês é muito mais intenso, mais rápido.
SF: Como é a cultura japonesa? Como se portam nos estádios?
AL: Os torcedores japonenses são exemplo nos estádios, na parte da educação, no apoio aos jogadores. Não só aqui no Japão, mas são exemplo em todos os estádios que vão ao redor do mundo.
SF: Desde 2016 você está no futebol asiático. Como você vê o desenvolvimento do futebol nessa região? Pode incomodar a América do Sul daqui uns anos?
AL: A melhor decisão da minha vida foi vir jogar aqui no Japão. O nível aqui é muito bom, temos jogos difíceis, e a gente percebe uma evolução ano após ano. Temos uma liga muito disputada e a tendência é que siga crescendo ainda mais.
SF: Seu contrato, segundo o Transfermarkt, termina no final de janeiro de 2024. Já tem alguma ideia do que deseja para o futuro?
AL: No momento, só penso em seguir fazendo história no Yokohama. A nossa equipe vem de um título japonês na última temporada, uma conquista de Supercopa nesse ano. Estou muito feliz aqui.
SF: Tem a intenção de voltar para o Brasil? Se sim, algum time te agrada mais?
AL: Hoje, não tenho vontade de jogar no Brasil. Sou feliz aqui no Japão e estou em um lugar que me oferece tudo que preciso no aspecto profissional.
SF: Nos últimos anos, muito se falou sobre o “fim do centroavante”. Contudo, os grandes times do mundo contam com um camisa 9. Teve alguma mudança tática para que os centroavantes continuassem a ser importantes dentro das equipes?
AL: O camisa 9 faz a diferença, é o homem-gol da equipe, mas obviamente, dá para jogar sem o centroavante. Aqui no Yokohama, por exemplo, mudei um pouco a minha forma de jogar. Muitas vezes, não fico apenas centralizado, mas me movimento no ataque para dar mais opções ao time.
SF: Tem acompanhado o futebol brasileiro de longe? Algum time te agrada a assistir?
AL: É difícil acompanhar por conta do fuso horário, mas sempre que dá, gosto de ver os jogos do Flamengo, do Palmeiras. Também, é claro, do Sport, que é o meu time do coração.